sábado, 28 de novembro de 2015

Dia Internacional da Tolerância – 16 de novembro


    Após os últimos atentados violentos, perpetrados por um grupo terrorista, em Paris, os quais provocaram enorme consternação em todo o mundo, a mensagem, abaixo transcrita, da Diretora-geral da UNESCO, Irina Bokova, proferida por ocasião do Dia Internacional da Tolerância, assume, assim, um significado ainda mais acutilante.

« A Tolerância é uma ideia nova de que precisamos mais do que nunca. Leva-nos a respeitar a diversidade das culturas, das maneiras de viver e de exprimir a nossa condição de seres humanos. É um requisito necessário à paz e ao progresso de todos os povos num mundo diversificado, cada vez mais interligado.
  A UNESCO nasceu há precisamente 70 anos, a 16 de novembro de 1945, Dia Internacional da Tolerância, apoiada na ideia de que as guerras podem ser evitadas se os povos aprenderem a conhecer-se melhor e compreenderem que na fecunda diversidade das suas culturas, é mais forte o que nos une que aquilo que nos separa. Estes princípios foram reafirmados há 20 anos, na Declaração de Princípios sobre a Tolerância, adotada pela UNESCO em 1995. Num mundo globalizado, atravessado por múltiplas culturas e origens, pelo fluxo das imagens e das informações sobre o Outro, a tolerância é a base da cidadania sustentável.
  A tolerância não é a aceitação passiva ou muda da diferença: é indissociável do respeito pelos direitos fundamentais. É um compromisso de cada dia para encetar os intercâmbios e o diálogo, apesar das dificuldades, apesar das incompreensões que podem alimentar o isolamento. É um apelo para exercermos o nosso olhar crítico sobre os preconceitos e ideias preconcebidas. Quando o extremismo violento difunde por todo o lado, no terreno e nas redes sociais, a sua lógica do ódio e da intolerância; quando se persegue, discrimina ou exclui seres humanos com base na sua religião ou na sua origem; quando as crises económicas agudizam as fraturas sociais e tornam mais difícil a aceitação do outro, minoria, estrangeiro ou refugiado; devemos oferecer outro discurso e dar a ouvir a mensagem aberta e exigente da tolerância. Devemos tornar mais visíveis as lições do passado e relembrar as atrocidades que resultam da rejeição do outro, o racismo e o antissemitismo.

  A diversidade é uma realidade, impele-nos a adaptarmos as nossas políticas e os nossos comportamentos, para os quais a tolerância é a chave. O mundo atual apresenta-nos justamente oportunidades consideráveis para melhor compreendermos o outro, partilharmos as nossas histórias, construirmos um espaço público à escala planetária, enriquecermos o nosso olhar e cruzarmos perspetivas. É um convite para fortalecermos a solidariedade intelectual e moral entre os povos, através da cooperação educativa, do diálogo das culturas, da partilha do conhecimento, da livre circulação da informação. A tolerância é um meio para construir a paz, e é também um acelerador de inovação e de criação que abre as nossas mentes para outras formas de ver o mundo. Esta missão fundadora da UNESCO não se decreta pelas leis e pelas declarações: apoia-se na vontade e nos esforços diários dos cidadãos do mundo que desenvolvem esta cultura de tolerância, e este dia é a ocasião para os apoiar ».

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

                       

Trabalhos realizados pelos alunos, alusivos ao S. Martinho




                                                       


                                               São Martinho – 11 de novembro



                                                


Contribuir para o enriquecimento cultural dos alunos, através do conhecimento e divulgação de lendas, costumes e tradições, provérbios, adivinhas, cantigas, gastronomia, caraterística desta comemoração, que integram o património cultural português, e, simultaneamente, sensibilizar os alunos  para a importância da  prática da Solidariedade no seu quotidiano, foram os objetivos que nortearam a abordagem desta temática.
Os interessantes trabalhos realizados foram expostos no átrio da Escola Básica Irene Lisboa.