Concurso para a Rede de Escolas Associadas da UNESCO - 7ª Edição
quarta-feira, 13 de abril de 2016
Concurso para a Rede de Escolas Associadas da UNESCO - 7ª Edição
ANO INTERNACIONAL PARA O ENTENDIMENTO GLOBAL
Parabéns ao aluno premiado: Luís Alberto Enes Teixeira de Sousa, 9ºAc,
nº13
Categoria 2º e 3º Ciclo do Ensino Básico – TEXTO
Tema:
Construir
pontes entre os povos
É HORA!
Toda a gente que ligou a televisão nos últimos tempos tem reparado no
imenso fluxo de refugiados que têm chegado à Europa a pé, de barco ou até
empacotados como mercadoria em camiões. Se sim, muito provavelmente também
reparou que alguns países europeus têm construído muros para impedir a entrada
destes refugiados.
Bem, isto mostra duas coisas: primeiro, os
líderes europeus não devem ter prestado atenção às aulas de História sobre o
Muro de Berlim, porque parece que ninguém aprendeu nada disso, e segundo, as
pessoas continuam a ter medo.
Muros nunca resolveram nada, porque acabam sempre por
ser derrubados, e pelo caminho, muita gente costuma morrer ou sofrer
tremendamente.
Na minha opinião, em vez de construirmos
muros para nos separar destas gentes, devíamos andar a construir pontes com
eles, porque isso é o melhor para todos: ninguém sofre, ninguém morre, e todos
podemos coexistir de uma forma pacífica e estável.
E não
me estou só a referir aos muros físicos: também há aqueles muros mais
metafóricos, que são difíceis de ver, porque tecnicamente não existem na
realidade, mas sim dentro de nós.
O muro entre religiões. O muro entre raças, etnias, até países. O muro
entre esquerda e direita. Os muros mais pessoais, aqueles que construímos de
forma a proteger-nos.
E cada morte, cada bomba rebentada, cada ataque terrorista, cada ato
insensível, cada riso maléfico, cada guerra, cada ato reprovável do ponto de
vista moral, cada lágrima, cada gota de sangue derramada em nome de uma causa
injusta, cada momento de tristeza, depressão ou pura desilusão, cada pesadelo,
cada momento de fome, cada injustiça, cada homem honesto que se torna corrupto,
cada mentira, cada riso maléfico, cada momento de terror, medo ou horror, é
apenas um tijolo nos nossos muros.
Não podemos ser todos apenas tijolos nos muros uns dos
outros, porque somos mais. Devemos ser mais. Somos seres humanos. Todos temos
sonhos. Todos temos ambições. Todos temos amores, paixões,
ódios, medos.
Todos temos os nossos momentos de prazer, de maldade, mas também de bondade.
Somos todos iguais, no fundo. Por isso, porque ter medo?
É hora de pararmos de nos proteger e começarmos a abrir-nos aos outros.
É hora de parar de ter medo. É hora de viver, não de sobreviver.
terça-feira, 5 de abril de 2016
Dia Internacional do Desporto para o
Desenvolvimento e a Paz- 6
de abril de 2016
Que
papel pode hoje ter o desporto hoje na construção da paz e de sociedades
inclusivas? Este dia internacional oferece uma oportunidade para defender os
valores essenciais de partilha, respeito mútuo e autoaperfeiçoamento que
encarnam o espírito do desporto.
O
desporto traz-nos valores positivos e torna possível promover uma cultura de
diálogo através das fronteiras – a história do desporto demonstrou o seu poder
para quebrar preconceitos, para pavimentar o caminho e promover movimentos,
esforçando-se para alcançar os direitos e a dignidade dos indivíduos,
dando-lhes uma audiência global.
O
desporto é um poderoso veículo para a inclusão social, a igualdade de género e
a capacitação de jovens, com benefícios que são sentidos muito além dos
estádios. Com efeito, os valores adquiridos no e através do desporto – como o desportivismo
e o espírito de equipa – são de valor inestimáveis para toda a sociedade.
Portanto,
é vital, proteger o desporto como um espaço de educação e respeito, para
salvaguardá-lo da fraude e dopagem que minam a ética desportiva e a saúde dos
atletas. Apraz-me que os Estados-membros da UNESCO adotaram a nova Carta
Internacional de Educação Física e Desporto, em novembro de 2015. A Carta revista
estabelece os princípios éticos e padrões de qualidade para garantir a
participação de todos no desporto, marca um importante passo rumo a um mais
justo, mais inclusivo e mais tolerante ambiente desportivo. Também precisa de
garantir apoio para todos aqueles homens e mulheres no mundo que mostram o seu
compromisso de cada dia, como voluntários e profissionais, para fomentar o
espírito do desporto como uma infinita fonte de renovação e vitalidade para as
sociedades.
Irina Bokova - Diretora geral
da UNESCO
Sarau
Solidário
No passado dia 12 de
março, pelas 21h, realizou-se, no anfiteatro da Escola Sede, mais um evento de
cariz solidário, o Sarau, dinamizado por algumas docentes de Português e pela
Associação Alma Mater Artis, cujos elementos deslumbraram os presentes com a
exibição dos seus dotes de dançarinos, conforme se pode apreciar pelas imagens
a seguir apresentadas:
terça-feira, 22 de março de 2016
Escola Solidária
A campanha de recolha de livros de literatura infanto-juvenil, preferencialmente de autores portugueses, com o intuito de facultar àqueles que são desfavorecidos economicamente o acesso à leitura e o contacto com obras de literatura de autores de outros países, de contribuir para o enriquecimento cultural dos alunos e de incentivar a solidariedade entre os jovens, teve um resultado acima do expectável, dado que se angariaram mais de trezentos livros.
Corrida da Paz- 24 de fevereiro
No ano em que se celebra o Ano Internacional para o Entendimento Global, foi com muita alegria e orgulho que recebemos, nas instalações da Escola Básica Irene Lisboa, a Tocha da Paz e a partilhamos com os elementos da Comunidade Escolar.
Os alunos do
Agrupamento prepararam, sob orientação dos seus professores, algumas atividades
que abrilhantaram este evento especial.
quarta-feira, 13 de janeiro de 2016
O Natal e as suas tradições
« (…) Num mundo
globalizado, atravessado por múltiplas culturas e origens, pelo fluxo das
imagens e das informações sobre o Outro, a tolerância é a base da cidadania
sustentável…. » Irina Bokova, Diretora-geral
da UNESCO.
Com o objetivo de promover a riqueza da diversidade cultural, dotar os
alunos de conhecimentos, competências e valores que os capacitem a serem, no
futuro, adultos tolerantes e responsáveis, alguns professores de Português,
Francês, Inglês, Geografia, Educação para a Cidadania e Tecnologias de
Informação e Comunicação orientaram os
seus alunos de diversos níveis e turmas na pesquisa de informação sobre O Natal e as suas tradições não só em Portugal, mas
também em alguns países francófonos e de expressão inglesa, situados em
diferentes continentes, o que permitiu enriquecermos o nosso olhar, estabelecer comparações e cruzarmos
perspetivas.
Apraz-nos partilhar convosco estas imagens de trabalho
multidisciplinar
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