quarta-feira, 14 de outubro de 2015







MENSAGEM DA DIRETORA GERAL DA UNESCO
DIA INTERNACIONAL PARA A ERRADICAÇÃO DA POBREZA
Construir um futuro sustentável: vamos unir-nos para pôr fim à pobreza e à discriminação
17 de outubro de 2015


Este ano, o Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza reveste-se de um carácter especial, no momento em que as Nações Unidas se encontram a adotar uma nova agenda mundial para o desenvolvimento sustentável até 2030. O objetivo fixado em 2000 para reduzir para metade a pobreza extrema no mundo até 2015, foi alcançado. A partir de agora, a nossa missão consiste em alcançar a erradicação total da pobreza em todo o mundo e em todas as suas formas.
A pobreza é uma realidade complexa, mas não é inevitável. É universal e afeta de igual modo tanto os países do Sul como os do Norte – mas em todos os continentes são as mulheres e as meninas as que mais sofrem. Além de enfraquecer aqueles que já são afetados por esta realidade, as alterações climáticas, a crise económica e financeira e os conflitos, fazem surgir novos pobres em todas as sociedades.
Para a UNESCO, a erradicação da pobreza, constitui uma pedra angular na luta pela defesa dos direitos humanos e a dignidade humana. A luta sustentável contra a pobreza supõe dotar todas as pessoas dos meios para alcançar a autonomia e afirmar-se como protagonista da sua própria vida, utilizando para isso as possibilidades oferecidas pela educação, a ciência a cultura e a informação. A educação de qualidade para todos, a possibilidade real que têm todas as pessoas em participar nas transformações sociais e na vida cultural e científica, representam incentivos poderosos para a autoestima, e constituem meios concretos de criar emprego e atividades geradoras de riqueza, baseando-se nos conhecimentos locais. Partilhando os benefícios derivados das investigações científicas, podemos melhorar as colheitas e a segurança alimentar e garantir o acesso à água na sua qualidade de bem público mundial. Pela liberdade de expressão, pelo debate público e o intercâmbio de informação, podemos aumentar a consciência social e o compromisso político necessários para superar esta violência.
Este é o sentido da ação da UNESCO. A inteligência humana, a criatividade e o talento dos povos são recursos renováveis por excelência, e podemos investir mais neles para definir as políticas económicas, sociais e culturais que nos permitam erradicar a pobreza e garantir a todas as pessoas o pleno exercício dos seus direitos, com dignidade e justiça social.
Irina Bokova

Diretora geral da UNESCO


 5 de outubro


Comemorou-se, no passado dia 5 , o Dia Mundial do Professor. 

Dada a eterna necessidade de valorizar  a profissão docente, decidimos aproveitar o dia para homenagear todos aqueles que fazem desta profissão uma das suas  razões de vida.  


quarta-feira, 30 de setembro de 2015



Comemoração do Dia Internacional da Paz


Os alunos da Escola Básica Irene Lisboa refletiram sobre a temática em epígrafe e sintetizaram o  seu pensamento numa pequena frase exposta, posteriormente, num painel, conforme se constata pela imagem abaixo apresentada.




sábado, 19 de setembro de 2015

MENSAGEM DA DIRETORA GERAL DA UNESCO POR OCASIÃO DO DIA INTERNACIONAL DA PAZ
21 de setembro

Parcerias para a Paz – Dignidade para Todos

Em 2015 comemoramos o Dia Internacional da Paz, ao lado do 70º aniversário da UNESCO. Durante 70 anos  a nossa mensagem tem sido a mesma. A paz deve ser construída na mente das mulheres e dos homens, tendo como base os direitos humanos, a dignidade, no âmbito da cooperação, na educação, nas ciências, cultura, comunicação e informação. A solidariedade e o diálogo, são as bases mais sólidas para a paz, guiadas pela igualdade, respeito e compreensão mútua.
Em tempos conturbados, quando todas as sociedades estão em processo de transformação, e a cultura é objeto de ataques, esta mensagem nunca foi tão importante. Este é um ano decisivo para o mundo já que os Estados definirão uma nova agenda mundial para o desenvolvimento sustentável. Esta, será uma agenda para a paz, através de alianças em todo o mundo e em todos os níveis da sociedade. Hoje, acredito que atualmente cada um de nós tem a responsabilidade partilhada de moldar um futuro melhor para todos, pela construção da paz, nas nossas vidas, todos os dias.
A paz é mais do que a ausência de conflitos armados entre os Estados e no interior dos mesmos. A mensagem do Congresso Internacional sobre a Paz na Mentes dos Homens, organizado pela UNESCO, em Yamoussoukro en 1989, foi clara: para promover uma cultura de paz é necessário construir um entendimento mútuo entre as comunidades, os grupos sociais e as pessoas. Hoje mais do que nunca, os direitos humanos e a dignidade têm de ser o nosso ponto de partida, e o diálogo deve ser a nossa ferramenta mais poderosa. Tendo presentes estes objetivos, a UNESCO lidera a Década Internacional para a Aproximação de Culturas (2013-2022), proclamada pela Assembleia Geral das Nações Unidas, com o fim de promover a riqueza da diversidade cultural e construir novas pontes para o diálogo. Este mesmo espirito guia o novo quadro de ação integrado da UNESCO. “Capacitar os jovens para edificar a paz” que aspira a dotar as mulheres e os homens jovens de conhecimentos, competências e valores que os capacitem para viver uma vida pacífica, construtiva e produtiva e atuar como cidadãos do mundo responsáveis.
Nenhum Estado, por mais poderoso que seja, pode garantir a paz sozinho. Juntos, em parceria, podemos erguer os baluartes da paz nas mentes das mulheres e dos homens, -especialmente nas mentes jovens-, para promover novas relações de harmonia e compaixão para com os outros e o mundo.

                                                                                              Irina Bokova








Dia Internacional da Paz   -   21 de setembro

A UNESCO tem como missão principal promover uma cultura da paz, baseada na resolução não violenta dos conflitos, no respeito pela diversidade cultural e pelos direitos individuais, na tolerância e na liberdade de opinião.
A Comemoração do Dia Internacional da Paz tem como objetivo sensibilizar as pessoas para a necessidade da existência de paz, um bem precioso no mundo, e cada um de nós pode contribuir, no dia a dia, com pequenos gestos e atitudes passíveis de evitar conflitos: pedir desculpa, reconhecer os nossos erros, relevar palavras, às vezes duras, não insultar, não agir por impulso, de modo irrefletido e ignorante, ser generoso. Sorrir e perdoar, simplesmente…
Atualmente somos confrontados, através de notícias e imagens difundidas pelos órgãos de comunicação social, com um gigantesco drama social e humanitário: a migração de milhares de refugiados oriundos de países que se encontram em situação de guerra.
A violência não é uma expressão de justiça, de amizade, de felicidade. Estas promovem o acolhimento, a tolerância, o convívio, o estar junto para partilhar e aprender, para criar, desafiar e construir um futuro melhor. Esse desejo foi, até agora, o sustentáculo da nossa espécie — o que confirma e renova a nossa esperança.
 Em seguida, partilhamos algumas frases para que possam servir de reflexão
“ Como as guerras se iniciam nas mentes dos homens, é na mente dos homens que as defesas da paz devem ser construídas”,  in Constituição da UNESCO.
 “A paz precisa de existir na vida de cada pessoa. Não é o mundo que precisa de paz, são as pessoas. Quando as pessoas neste mundo estiverem em paz dentro de si, o mundo estará em paz”, Rawat, Prem.
“ Não existe um caminho para a paz. A PAZ é o caminho.”, Gandhi, Mahatma.
“Felizes os que promovem a paz, porque serão chamados filhos de Deus”, Jesus Cristo.
“ O coração que está em PAZ vê uma festa em todas as aldeias”, Provérbio Hindu.


  Ana Alves

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

MENSAGEM DA DIRETORA GERAL DA UNESCO POR OCASIÃO DO DIA INTERNACIONAL DA ALFABETIZAÇÃO


8 DE SETEMBRO


Todos os anos, no dia 8 de setembro, erguemos a bandeira da alfabetização como um direito humano, uma força para a dignidade humana e como uma base para sociedades coesas e para o desenvolvimento sustentável.
Esta mensagem é especialmente vital este ano, quando os Estados irão adotar uma nova agenda para a educação e desenvolvimento para guiar os próximos 15 anos. Promover a alfabetização deve permanecer no centro desta nova agenda. Ao capacitar os homens e as mulheres, a alfabetização ajuda no avanço para um desenvolvimento sustentável, para a melhoria dos cuidados de saúde e segurança alimentar, para a erradicação da pobreza e promoção do trabalho digno.
Tem havido progresso em todo o mundo desde o ano 2000, mas ainda permanecem desafios enormes. Hoje, a 757 milhões de adultos ainda faltam competências básicas de alfabetização - dois terços são mulheres. O número de crianças e de adolescentes fora da escola está em ascensão - 124 milhões em todo o mundo, enquanto a 250 milhões de crianças do ensino primário, estão a falhar as competências de alfabetização básica.
Nós não podemos permitir que esta situação continue. A alfabetização é essencial para atingir a meta de desenvolvimento sustentável proposto para promover uma "educação inclusiva e equitativa de qualidade e uma aprendizagem ao longo da vida para todos."
Esta é a mensagem da UNESCO no Dia Internacional da Alfabetização. Para permitir que todos os homens e mulheres participem plenamente nas suas sociedades, precisamos de maior investimento e de políticas mais eficazes para incorporar a ação para alfabetização dentro de políticas de desenvolvimento mais amplas, apoiadas por mecanismos inovadores que gerem sinergias positivas através de todas as áreas da política que são vitais para construir sociedades mais justas e coesas. Isto é essencial para todos os esforços, para construir um futuro melhor para todos, com base nos direitos humanos e na dignidade humana.


Irina Bokova

quarta-feira, 2 de setembro de 2015

DIA INTERNACIONAL DA JUVENTUDE - 12 DE AGOSTO
MENSAGEM DA DIRETORA GERAL DA UNESCO



O Dia internacional da juventude é uma oportunidade para celebrar a força criativa e o ímpeto inovador que os jovens trazem para cada sociedade.

O tema deste ano – "Participação cívica da juventude" – enfatiza o papel desempenhado pela participação e inclusão dos jovens na construção da coesão social e bem-estar coletivo. De empreendedores sociais a jornalistas, de trabalhadores voluntários a membros de organizações comunitárias, os jovens contribuem para moldar a sociedade e conduzi-la no sentido de renovação política, cultural e económica.

Temos de apoiar sua participação cívica em todos os níveis, começando por reconhecer que os jovens formam um grupo social separado com características específicas e expectativas. O envolvimento cívico é uma forma de explorar este potencial para enriquecer ainda mais a sociedade, os direitos humanos e permitir que as condições de vida melhorem para todos.

Esses objetivos estão no centro dos projetos da UNESCO, para oferecer aos jovens, o espaço e as competências que precisam desenvolver, e que se reflete em todas as sociedades.

Esse é o espírito do projeto da UNESCO para reforçar as redes da juventude no Mediterrâneo. Os jovens devem ser considerados os condutores da mudança e não só os beneficiários ou alvos. Isso envolve reforçar os intercâmbios e a cooperação entre as gerações, para garantir que os jovens estão realmente envolvidos no desenvolvimento das políticas que lhes são destinadas. O 9º Fórum da juventude da UNESCO, a realizar em outubro, irá fornecer uma plataforma única para transmitir esta mensagem, e convido os jovens de todo o mundo a participar e fazer ouvir a sua voz, para moldar a ação dos líderes mundiais. Estas vozes carregam a esperança de metade do planeta, para um futuro sustentável para todos.

                                                                                                                   Irina Bokova