segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

O Teatro veio à Escola…

Segundo dois estudos apresentados no Dia dos Namorados, 14 de fevereiro, da responsabilidade da UMAR e do Observatório da Violência no Namoro, mais de metade dos jovens com um relacionamento amoroso já tinham sido alvo de pelo menos um ato de violência no namoro.

Como Agrupamento Associado da UNESCO detemos uma responsabilidade acrescida na sensibilização dos alunos para a necessidade da existência de paz na rotina diária de cada um.

Nesse sentido, no dia 8 de fevereiro, em articulação com o Projeto Erasmus+, facultámos a um número elevado de jovens de diferentes faixas etárias o acesso, na Escola Sede, à assistência a dois espetáculos teatrais intitulados” Bullying – Uma história de hoje” e “ Marcas Violentas – Porque Namorar não é Magoar”.

Assim, com estas atividades pretendemos promover a reflexão sobre o impacto destrutivo dos atos de violência e encorajar os alunos a participarem ativamente na supervisão e denúncia de comportamentos violentos em quaisquer das suas formas.


              Aqui ficam algumas fotos de um destes espetáculos teatrais.


  















sexta-feira, 12 de janeiro de 2018





Dia Internacional dos Direitos Humanos





No passado dia 10 de dezembro, comemorou-se o Dia Internacional dos Direitos Humanos, data instituída pelas Nações Unidas em 1948.
Como somos um Agrupamento Associado da UNESCO, foi nosso dever abordarmos esta temática com os nossos alunos e relembrarmos a necessidade de todos no sentido de os respeitar.
Nesse sentido, realizámos uma atividade simples e prática que consistiu no seguinte:

Cada turma enumerou 10 Direitos que considerou dever assistir a todos os cidadãos.
Posteriormente, os delegados e subdelegados das turmas contornaram com um marcador colorido os dedos de uma das suas mãos num painel e os seus colegas escreveram, em cada  dedo, um dos 10 Direitos selecionados.


Como podem apreciar, o efeito conseguido foi o seguinte:











                                                                      

                     












25 de novembro – Dia Internacional pela eliminação da violência contra as mulheres



Partilhamos convosco duas imagens que traduzem o resultado da atividade dinamizada.






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sábado, 9 de dezembro de 2017



 DIA INTERNACIONAL PELA ELIMINAÇÂO DA VIOLÊNCIA       CONTRA AS MULHERES.

25 de novembro


Não obstante os progressos alcançados em diversas áreas, as mulheres continuam a ser vítimas, na nossa sociedade, de discriminação, de assédio sexual e de violência.
 Para assinalar esta efeméride, os elementos femininos da Escola Básica Irene Lisboa, Agrupamento Carolina Michaëlis, quiseram associar-se a esta comemoração e manifestar o seu repúdio por essas situações vexatórias de que muitas mulheres são alvo.
 Nesse sentido, promoveu- se uma atividade simbólica em que alunas, funcionárias e professoras se encontram representadas através do seu primeiro nome, manuscrito em cartolina de diversas cores, e exposto no átrio da escola.



 UNIDAS PELA ELIMINAÇÂO DA VIOLÊNCIA CONTRA  AS MULHERES!


terça-feira, 24 de outubro de 2017



Mensagem conjunta por ocasião do Dia Mundial do Professor

Ensinar em Liberdade, Capacitar Professores

5 de outubro de 2017

Os professores são fundamentais e contribuem para reforçar as sociedades a longo prazo – fornecendo a crianças, jovens e adultos os conhecimentos e competências necessários para alcançarem o seu potencial.
Todavia, um pouco por todo o mundo, muitos professores não têm a liberdade nem o apoio necessários para cumprirem a sua responsabilidade. É por este motivo que o Dia Mundial do Professor dedicado ao tema – “Ensinar em Liberdade, Capacitar Professores” – reafirma o valor da autonomia dos professores e reconhece os desafios que muitos têm que enfrentar nas suas vidas profissionais em todo o mundo.
Ser um professor capacitado significa ter acesso a formação de elevada qualidade, salários justos e oportunidades contínuas com vista ao desenvolvimento profissional. Também implica ter a liberdade para contribuir para o desenvolvimento de curricula nacionais – e a autonomia profissional para escolher os métodos e abordagens mais apropriados para a uma educação mais eficiente, inclusiva e equitativa.
Contudo, em muitos países a liberdade académica e a autonomia dos professores estão sob pressão. Por exemplo, nas escolas primárias e secundárias de alguns Estados, sistemas de responsabilização rigorosos colocam as escolas sob uma enorme pressão para atingirem bons resultados em testes estandardizados, ignorando a necessidade de se certificarem que o currículo-base vai ao encontro das diversas necessidades dos estudantes.
A liberdade académica é fundamental para os professores em todos os níveis educativos, mas é especialmente importante para os professores do ensino superior, apoiando a sua capacidade de inovação, exploração e atualização relativamente às mais recentes investigações pedagógicas. No ensino superior, os professores são frequentemente contratados a curto prazo, numa base de contingência, o que pode resultar numa maior insegurança laboral, em perspetivas de carreiras diminutas, carga de trabalho mais elevada e salários mais baixos – os quais podem restringir a liberdade e colocar em risco a qualidade da formação fornecida pelos professores.
Em todos os níveis educativos, as pressões políticas e os interesses económicos constituem uma ameaça à capacidade dos educadores ensinarem em liberdade. Professores que vivem e trabalham em países e comunidades afetados por conflitos e instabilidade enfrentam com muita frequência grandes dificuldades, incluindo intolerância, discriminação e outras restrições relacionadas com a investigação e o ensino.
Este ano comemora-se o vigésimo aniversário da Recomendação de 1997 da UNESCO relativa ao Estatuto do Pessoal Docente do Ensino Superior, que complementa a Recomendação da OIT/UNESCO de 1966 relativa ao Estatuto dos Professores. Em conjunto, estes instrumentos constituem o quadro de referência dos direitos e responsabilidades dos professores e educadores. Ambos focam a importância da sua autonomia e da liberdade académica na construção de um mundo onde a educação e a aprendizagem são verdadeiramente universais.
À medida que o mundo une esforços na concretização dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, apelamos aos nossos parceiros governamentais e dos setores educativo e privado para que se empenhem na construção de uma força de trabalho educativa altamente qualificada, valorizada e capacitada. Esta é uma condição sine qua non para a realização do ODS 4, que visa a construção de um mundo em que todas as raparigas, rapazes, mulheres e homens tenham acesso a uma educação de qualidade e a oportunidades de aprendizagem ao longo da vida.
Isto significa assegurar condições laborais decentes e ordenados justos para todos os professores, incluindo os pertencentes ao ensino superior. Representa ainda prover os professores de formação e desenvolvimento. Implica aumentar o número de professores de qualidade, em especial nos países com um elevado número de professores não formados e remover as restrições à investigação e ao ensino desnecessárias, bem como defender a liberdade académica em todos os níveis educativos. Finalmente, significa aumentar o estatuto dos professores em todo o mundo para que o impacto que estes têm no poder da sociedade seja honrado e retratado.
Neste Dia Mundial do Professor juntem-se a nós no apoio a professores capacitados num ensino em liberdade, para que, por sua vez, cada criança e cada adulto seja livre de aprender – em benefício de um mundo melhor.

Irina Bokova, Diretora Geral da UNESCO
Guy Ryder, Diretor Geral da OIT
Anthony Lake, Diretor Executivo da UNICEF
Achim Steiner, Administrador do PNUD
Fred van Leeuwen, Secretário Geral Internacional da Educação 

terça-feira, 26 de setembro de 2017



Mensagem da Diretora-geral da UNESCO
por ocasião da celebração
8 de setembro

Dia Internacional da Alfabetização – A alfabetização num mundo digital

As tecnologias digitais estão presentes em todas as esferas da nossa vida e configuram de maneira substancial o modo como vivemos, trabalhamos, aprendemos e sociabilizamos.
Estas novas tecnologias oferecem novas e amplas oportunidades para melhorar a nossa vida e nos conectarmos à escala mundial, mas também podem marginalizar quem carece de competências essenciais, como a alfabetização, e que tem necessidade de as utilizar.
Tradicionalmente tem-se considerado a alfabetização como um conjunto de competências relacionadas com a leitura, a escrita e a aritméticas aplicadas a um contexto determinado. Através dos meios digitais, as sociedades do conhecimento estão a transformar o que significa estar alfabetizado e exigem um novo nível, mais elevado, dessas competências. Ao mesmo tempo, a tecnologia pode contribuir, por outro lado, para melhorar o desenvolvimento da alfabetização.
Tudo isto deve entender-se num contexto mais amplo. Atualmente continuam a existir no mundo 750 milhões de adultos que carecem inclusivamente das aptidões mais básicas de alfabetização. 264 milhões de meninos e jovens não recebem educação escolar.
Além disso, pesquisas internacionais revelam que uma grande percentagem da população adulta e jovem de todo o mundo, inclusivamente, nos países em desenvolvimento, estão inadequadamente equipadas com as competências digitais básicas necessárias para funcionar plenamente nas sociedades de hoje bem como no local de trabalho. A redução desta lacuna de competências é um imperativo educacional e de desenvolvimento.
As tecnologias da informação e da comunicação encontram-se a criar novas oportunidades para fazer frente a este problema. As ferramentas digitais podem contribuir para aumentar o acesso à aprendizagem e melhorar a sua qualidade. Têm o poder de chegar aos que se encontram marginalizados, melhorar a monitorização do progresso e da alfabetização, facilitar a avaliação das competências e aumentar a eficiência da gestão e governança dos sistemas de ensino de competências.
Para criar e aproveitar novas oportunidades para levar adiante o Objetivo 4 do Desenvolvimento Sustentável sobre Educação e aprendizagem ao longo da vida para todos, precisamos da ação coletiva.
As parcerias entre os governos, a sociedade civil e o setor privado são hoje essenciais para promover a alfabetização num mundo digital. Considero a Aliança Global para a Alfabetização dentro de um Quadro de Aprendizagem ao Longo da Vida como um modelo dos esforços concertados que precisamos para avançar a agenda global e apoiar as iniciativas nacionais de alfabetização.
O Dia Internacional da Alfabetização é a ocasião para rever os progressos alcançados e de nos unirmos para enfrentar os desafios futuros.
Este ano, a celebração é dedicada a uma melhor compreensão sobre o tipo de alfabetização exigida num mundo digital para construir sociedades mais inclusivas, mais equitativas e sustentáveis. Todos devem poder aproveitar ao máximo os benefícios da nova era digital, dos direitos humanos, do diálogo e do intercâmbio, para um desenvolvimento mais sustentável.

Irina Bokova

Diretora-geral da UNESCO